Lista de presentes Open House-o-ween

Pois sim, aqui está a lista de presentes para o Open House-o-ween.

Esta é a lista que deixamos na loja Nipon (http://www.lojasnipon.com.br/)

Horário da loja:
SEGUNDA A SÁBADO 8:30H ÁS 20:00H
DOMINGO 12:00H ÁS 18:00H
Mas segue na íntegra para terem uma idéia ou comprarem em outro canto ou usar sei lá pra que. Juntamos umas 4 listas diferentes que nos enviaram e saiu isso:

Açucareiro (inox, vidro ou cerâmica)
Afiador de Facas
Assadeiras
Bacia de plástico “SANREMO” n. 230
Bacia de plástico grande (p/roupas) “SANREMO” n. 260
Balança de banheiro
Baldes
Bandejas (Elvis ou Marilyn P ou G)
Batedor de Carne colorido ou Tramintina Agile
Bicos para decoração “KAISERHOFF” KH987
Bule de Café
Caixa de Primeiros Socorros
Capacho
Centrífuga p/ Salada
Cesta para Lixo (basculante “EURODESIGN” 3L)
Cesta para Pão em vime ou plástico “VISION” forma
Cesto de Roupa em VIME
Coador
Cortador de Pizza
Cortador de Queijo
Costadores de Ovos
Cutelo
Descaroçador de Azeitona
Descascador de Legumes
Desentupidor de Pia
Destrinchador de Aves Mundial
Dosador de Whisky
Escorredor de Arroz
Escorredor de Louça (Aço Escovado “DINOX” 16 pratos c/ porta talheres)
Escorredor de Macarrão
Escova de Unha
Escova para Migalhas
Escova para pia
Escumadeira
Esfregão “barbante”
Espagueteira
Espanador
Espátula Gigante 25cm reta
Espremedor de Alho
Espremedor de Batatas
Espremedor de Laranja “STARMIX” arge
Espremedor de Limão
Faca de Pão
Faca elétrica “Black & Decker”
Facas de Serra
Ferro elétrico “WALITA” AZVR roxo ou Black&Decker X600 roxo
Forma de silicone diversas
Forma para Bolos (apenas formatos “diferentes”)
Forma para Pizza aluminio
Forminhas em geral
Forro para Tábua de passar
Frigideiras
Funil
Galheteiro
Gancho de parede cromado
Hand Mixer
Hot Wheels
Jarra para água e sucos
Jogo de facas (sugestão: Kit Tramontina 10 peças colorido ed. Especial)
Jogo de Pirex
Kit costura
Leiteira Tramontina
Linha OinkOink – qualquer peça exceto porta-ovor e timer
Liquidificador “WALITA” 600 w ou “ARNO” Deluxe copo vidro
Mantegueira
Marinex Diversos
Moedor de Sal com Haste “TRUDEAU”
Molheira
Pá de Lixo
Paliteiro
Panela “SHIZU” diversos tamanhos com ou sem cabo (Exceto 20cm)
Panela pressão “TRAMONTINA” Solar 6 Litros
Panos de Chão
Pegador de Macarrão
Pegador de Panelas silicone
Pegador de Salada
Peneiras diversos tamanhos
Petisqueira
Porta Ovos – “ovo” linha EGGHEAD
Porta-Guardanapo Coca-Cola Have a Coke C0094035
Portas Diversos
Pote “BONO” Flip-Tite Diversos
Pote plástico redondo Açucar e Café (kit com 5 potes TRITEC por ex.)
Potes Diversos (Inox “Protect Fresh Box” 5 potes)
Prato p/ Bolo
Pregadores Gina
Quebra Nozes
Relógio de parede
Rodo “GIANT LEADER” de puxar, não o de dobrar
Rodo de Pia
Rolo de Macarrão madeira
Saboneteira inox “BRINOX” 30501100
Saladeira
Socador de feijão
Suporte para lixo
Tábua de Carne (Bambu “BONO” ou “GOOD HOUSKEEPER” com Cutelo)
Tábua de Passar Roupa
Tapetes Cozinha
Tesoura
Torradeira “ARNO” quick toast ou Tostador Express
Varal de teto
Vaso

Porteiro eletrônico com câmera

 

OBS: Alguns itens estão com modelo e marca baseados nos produtos da loja Nipon.

Até lá!

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Avaliação Restaurante Lukullus

Restaurante Lukullus – German Cuisine & Bread

– Cozinha e padaria alemã –

Apesar do nome estranho misturando vários idiomas, o restaurante merece ser visitado e apreciado. Lukullus é um doce com bolachas, uma espécie de torta, porem não sei se foi o que originou o nome do restaurante.

No local um pequeno balcão funciona como padaria nos horários em que o restaurante está aberto servindo uma boa variedade de pães alemães incluindo a especialidade do chef – e o que nos levou até o local: Brezel – ou pretzel como conheçemos por aqui.

Aproveitamos que iríamos ali para comprar Brezel e aproveitamos para experimentar o restaurante. O ambiente apesar de pequeno é extremamente aconchegande com um terraço fechado na frente com algumas mesas e uma mesa grande no salão em frente a padaria que pode ser utilizada coletivamente. No andar de cima existe outro terraço e ofereçe algumas mesas a mais do que a parte de baixo. O atendimento, conforme reforçado no próprio site, é exemplar e copio o texto do site:

“O requinte fica por conta do nosso atendimento. Tenha certeza que aqui você encontrará pessoas motivadas e que irão lhe servir com o sorriso na face, desde aquele que descasca nossas batatas até o que levará o prato à sua mesa. Gostamos do que fazemos e portanto nos dedicamos sempre para lhe atender da melhor forma.”

O cardápio ofereçe um interessante rodízio alemão alem de outros pratos típicos a preços justos. Já as bebidas tem um preço maior, porem nada tão extravagante se comparado a outros restaurantes.

Um dos pratos que pedimos foi o Paprika Schnitzel. (Aqui cabe uma observação pessoal: temos mania de eleger um prato padrão e pedi-lo em diferentes restaurantes a titulo de comparação, ou seja, é nosso “prato-referência de qualidade”, e em restaurante alemão esse prato e o Paprika.)

A apresentação do prato é impecável e o sabor idem. De todas as vezes em que pedimos esse prato, o do Lukullus sem dúvida ganhou o primeiro lugar. Os pratos são individuais muito bem servidos e no nosso caso serve 2 pessoas. Portanto na dúvida não exagere, apesar de ser difícil resistir às tentações do cardápio.

As sobremesas não são exceções, aprecie sem moderação.

Um grande diferencial do lugar é que você pode encomendar tudo que eles ofereçem, desde os pães até as sobremesas, basta ligar com um dia de antecedência (na maioria dos casos).

Se está querendo comida alemã, vá experimentar o Lukullus e tire suas próprias conclusões.

LUKULLUS – German Cuisine & Bread

Rua Alexandre Dumas, 1.541 – Chác. St. Antônio – São Paulo – SP

Tel.: (11) 5181.1692 – E-mail: lukullus@lukullus.com.br

Horários:

Almoço:

2ª a 6ª-feira – das 11h30 às 15h

Sábado e domingo, das 11h30 às 17h

Jantar:

Apenas para eventos fechados

Padaria Lukullus:

Aberta sempre nos mesmos horários/dias que o Restaurante Lukullus

Formas de pagamento:

VISA e VISA-VALE, CREDICARD, MASTERCARD, DINERS, SODEXO, VR e TR.

http://www.lukullus.com.br

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Esquerdistas

Fico me perguntando se tem algo a ver com nossos governantes. Talvez seja um reflexo dos mais de 80% que aprovavam o Lula. (embora o que antes era esquerda, agora é direita, mas enfim…)

O fato é que nas estradas, ninguem anda do lado direito. Tenho forte convicção de que esses motoristas que transitam do lado esquerdo irão se sentir os maiores fracassados, perdedores, será a maior vergonha andar na pista da direita.
É inacreditavel, o cidadão está a 80km/h em uma pista onde a máxima é 120km/h, 3 faixas livres mas onde ele está andando? Na ESQUERDA.
E ainda acha ruim quando damos farol e pisca para passar. E como se não bastasse, a vergonha e o fracasso é tanto por ter saído para a pista da direita para oferecer ultrapassagem, que o sujeito VOLTA para a esquerda!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CIDADÃO! Se está tudo livre, e você teve que sair para alguem mais rápido, POR QUE DIABOS VOCÊ VOLTA PARA A ESQUERDA?????????????????????
É impressionante, revoltante.
A explicação do fracassado é a única que faz um pouco mais de sentido, não consigo imaginar nenhum outro motivo para alguem não andar na faixa do meio deixando a de velocidade livre para quem quer pelo menos andar na velocidade da via.

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Como diz um velho deitado…

Resolvi enfiar uns posts a respeito de ditados populares. Entrará na categoria “e o dito?”

Enfim, colocar o que sei (ou pelo menos assim me disseram) e o que li (aqui sim com fundo confiável) a respeito de ditados populares, suas versões originais, origens, etc.

E como sabemos, existem muitas por aí:

– Cor de burro quando foge;
– Caiu no conto do vigário;
– É a cara de (qualquer um), Cuspido e escarrado;
– A voz do povo é a voz de Deus;

E assim por diante. Então vamos logo ao primeiro exemplo.

COR DE BURRO QUANDO FOGE.

O burro, como muitos não sabem, geralmente tem uma cor mais voltada para o marrom e/ou acinzentado. E seja lá a cor que o burro tenha, eles possuam uma incrível propriedade e dom divino de MANTER a cor durante a fuga. É mesmo impressionante, não é?

O que eles não conseguem manter é a calma. Geralmente o animal sai ´fugido´ em estado agressivo, e quem estiver no caminho acaba sendo vitima de algum golpe do burro fujão.

E aí sim, por causa desta característica, o pessoal começou a dizer “CORRO DE BURRO QUANDO FOGE”. Claro, quem não correria? Ninguem quer tomar um coice de bobo.

E aí é que acontece a mágica da transformação dos ditados populares, algum zé ruela deve ter ouvido alguem dizer isso e assumiu que era COR DE BURRO…. E pior ainda, resolveu passar pra frente a expressão. E MAIS PIOR DI RUIM AINDA, é que gostaram e levaram a expressão pra frente.

E hoje não precisamos mais nos preocupar em correr de burros fugindo pela cidade grande, mas vemos muitas cores que os representam.

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Panela de Arroz

O cara que inventou a panela de fazer arroz é um gênio.
Toda casa devia obrigatoriamente ter uma!

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Nicolas Cage… DE NOVO???

Eu não entendo a insistência de escalarem o Nicolas Cage para papéis de ´fodões´.

Porra, o cidadão tem um semblante que dá pena. Ótimo para drama, sei lá. Ou até mocinho barato de filme bobo, mas façam-me o favor… Motoqueiro Fantasma? Con-Air?

Por exemplo, filmes como 8 milímetros, Senhor das Armas, até Arizona nunca mais, ficam bem. E tem o Vivendo no Limite que foi perfeito, pois era o papel de um fracassado, ou seja, a CARA dele.

Enfim… nunca disse que o rapaz é mau ator, é até louvavél a atitude de mudar o nome para não ser associado ao grande Coppola, (ou foi marketing?) mas nunca topei ele para filmes de ação.

De qualquer modo, sou obrigado a me render por alguns pontos. Um deles é que parece que a passos muito lentos, Nicolas Cage está aprendendo que o rosto pode produzir mais do que 2 expressões. E isso tem mudado bastante os filmes. O primeiro filme onde ´aceitei´ Nicolas Cage em papéis de ação foi no NATIONAL TREASURE – A Lenda do Tesouro Perdido, de 2004. Vai ver que ele fez algum pacto nessa época pois melhorou muito.

O outro ponto que não gosto – MESMO – mas infelizmente sou obrigado a aceitar é que os homens da época atual devem ser meio fru-fru. Esse papo de metrossexual, lado feminino, sentimental, etc, é refletido nos filmes. E com isso em vez de termos os músculos e truculência de Schwarzenegger, temos os trejeitos de *sic* Orlando Bloom.

Para terminar, o último filme que assisti estrelado por Nicolas Cage foi o “Aprendiz de Feiticeiro”, e não está mal.

Mas voltando ao ponto que originou este post, filmes de ação. Depois de fracassos como 60 segundos (que só gosta quem não sabe que existe o original) ou Motoqueiro Fantasma, Con-Air, Face-off, onde em vez do cara ser ´mau´, tem cara de coitado, novamente chamam o Cage para filmes de carro. E agora é de Dodge…

Mas como Cage tem mudado bastante, este filme tem potencial para ser bom alem dos veículos. Confira o trailer de Drive Angry:

Ps: Já que estamos falando de filmes, existem atores que simplesmente fazem a diferença, um deles é William Fichtner que tambem está no filme. Mas falamos disso em outra ocasião.

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Devo lembrar-me diariamente:

– O silêncio é uma virtude;
– De boas intenções o inferno está cheio;

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Perdoem-nos.

Venho pedir desculpas a vocês. Sim, eu sei, é uma vergonha, mas erramos, confesso.

Erramos ao deixar que fossemos confundidos, erramos em não conseguirmos nos ressaltar de forma clara e precisa. E assim, vocês nos confundem com eles, e nem temos como achar ruim.

Sendo assim, desculpem-nos por quebrar seus espelhos. Por andarmos a 120km/h em um corredor de estrada parada. Desculpem-nos por xingar vocês e por fazer os mais diversos gestos. Desculpem-nos por não deixar vocês mudarem de faixa, principalmente quando vocês acionam o pisca. Desculpem-nos por todo o tipo de transtorno que causamos.

Não fomos nós, foram eles. Mas como viramos um só, nos resta pedir perdão a você e a nós mesmo, por nos deixarmos misturar. Mas ainda assim vou tentar explicar alguns pontos. Talvez não adiante meu lamento a seguir, mas ainda assim o farei.

Nós não pilotamos de chinelo. Na cidade até pode ser, mas em estradas não pilotamos de bermudas ou de camiseta regata. Não levamos capacetes no cotovelo e nem pilotamos “projetados” para a frente do veículo. Muito menos deitado sobre o banco. Ao ver que vocês querem mudar de faixa, tentamos nos comunicar com o uso de farol e piscas, para que ninguem tenha que esperar o outro e todos tenham a sua vez. Nós tentamos, juro pelas escrituras sagradas que tentamos ultrpassa-los pela esquerda como manda a lei. Ficamos atrás, ligamos o pisca, damos sinal de luz, esperamos. Mas nesse ponto não adianta. Vocês estão tão acostumados com eles, que nos obrigam a irmos pela direita e fazer igual.
Nós andamos a uma velocidade baixa quando estamos em corredores nas estradas, principalmente se está chovendo. Evitamos xingar desnecessariamente, mas quando isso acontece geralmente é porque vocês esqueceram aquele acessório chamado “pisca”.
Enfim, tentamos conviver em paz. Mas somos confundidos.

Sendo assim peço perdão, enquanto tentamos fazer a nossa parte para melhorar nossa imagem e o ambiente que compartilhamos.

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Faca 02

Ou deveria ser a 01?

Há muito que procuro um curso de cutelaria, coisa que consegui realizar no final desde ano de 2010. Sempre gostei e admirei muito este tipo de coisa, alem do fato de me atrair os trabalhos manuais mais ´pesados´. Sendo assim, poder usar um martelo e uma bigorna era perfeito. Depois descobri que não era bem assim, mas vamos ao relato…

O curso levou uma semana com o Cuteleiro Ricardo Vilar (que alias está com o site bem desatualizado né, Seu Vilar?) das 9h até sabe-se lá que horas. Teoricamente seria até as 17h mas nunca saí da lá antes das 19h.

A oficina/escola está muito bem montada. Várias forjas, lixadeiras, ferramental, etc. Haviam 6 alunos e todos conseguiram trabalhar muito bem sem ter que esperar para usar algo. Valeu muito a pena, foi muito construtivo e principalmente divertido. Fizemos uma faca completa e ainda forjamos uma para terminar em casa…

Terminar em casa… mas onde já se viu? Sem nenhum ferramental? Certamente aquele projeto de lâmina ficaria largado em algum canto.

Mas eu não podia deixar isso acontecer pois, durante o curso, decidi que a lâmina que levaríamos para casa já possuia um destino certo, seria entregue de presente.

Por onde começar? Eu não tinha a mínima idéia afinal no curso usamos potentes lixadeiras, forja, e principalmente, o Vilar estava ao nosso lado para corrigir qualquer problema que viesse a aparecer. Mas era hora de encarar pois o tempo estava correndo e eu havia determinado o prazo de 31/12 para que esta faca ficasse pronta. Comprei algumas limas e mãos à obra! Quanta diferença de trabalhar em uma máquina e trabalhar na mão. Parecia que nada estava acontecendo. Por mais que limasse, nada parecia mudar. E lima mais ainda. E de repente percebe que tudo está saindo do controle, a lâmina estava cheia de lombadas, toda torta, parecia uma lombriga com dor de barriga.

Desânimo total ao olhar a lâmina daquele jeito, dúvidas pairavam em insistir e ficar pior ou tentar fazer algo pra corrigir – e mesmo assim ficar pior. Tudo levava somente na hipotese que nada sairia dali. Mas já que não tem jeito, vou pelo menos tentar. Mais lima, esmeril, esmerilhadeira, usei os recursos que eu tinha e com muito esforço (mesmo) parecia que a lâmina estava voltando a ficar plana. A cada corrigida, por menor que fosse, era uma imensa alegria e satisfação, uma vitória. Afinal, como já falei, alem de não prover de ferramental e não ter ninguem ao meu lado para dar dicas de correções, ainda falta a habilidade técnica.

Quando finalmente consegui alinhar a lâmina, acho que uns 3 ou 4 dias depois, outro problema: fazer a têmpera. A têmpera é importante para deixar a faca ´macia´ porem com um fio mais duro, e isso é feito na forja ou no maçarico. Eu não tinha nenhum dos 2. Mas tinha visto as forjas da escola e tinha um velho extintor de incêndio na garagem, aquilo bastaria. Abri o extintor, comprei tijolos refratários, cimento, canos… corta daqui, serra dali, solda acolá e pronto, eu tinha minha forja. Quando eu acendi ela até tomei um susto.

Sucesso! Mais uma batalha vencida. Agora eu podia continuar a faca. Depois de dar a têmpera e fazer o revenimento, que é o alivio de tensão da têmpera, começei a lixar para que aquele ferro preto virasse algo mais parecido com uma lâmina. Mais uns 2 dias lixando e polindo. Hora de criar a guarda e o cabo. Corre para descobrir onde compra o metal escolhido, trabalha ele (sempre na mão, claro), fura o cabo, coloca, ajeita.

Com a falta de uma furadeira de bancada, tive que furar o cabo com a furadeira manual, e como não tem onde prender, o furo não sai tão reto assim. Quase no final a mão ´pesou´, o furo entortou, achei que tinha perdido tudo e até começei a guardar serragem para fazer um enxerto se precisasse… Mas tudo foi se ajeitando. Limando, polindo, afiando, usando a grosa, lima e lixas no cabo…. Ao final eu estava extremamente contente com o resultado.

É fato que possui muitas imperfeições, mas essa decisão de usar a lâmina para presentear me mostrou mostrou várias coisas, situações, pensamentos. Foram quase 3 semanas trabalhando nesta peça e nenhum momento foi perdido. Em cada detalhe um aprendizado diferente, uma satisfação. Sei que fiz o melhor que pude, aprendi com os erros que não voltarão a se repetir nas próximas peças. Depois que terminei, ainda voltei a trabalhar em muitas áreas, corrigir imperfeições. Outras não tinha como. Mas estou satisfeito, com este meu primeiro trabalho que muito me ensinou e servirá para melhorar a técnica. E ao final cheguei a conclusão de que ele não deveria mesmo ser perfeito para poder me lembrar para sempre os primeiros passos.

Segue foto da faca 02, que na verdade não deixou de ser a primeira:

E vamos que vamos…

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Tempo

Pois é, criei este treco e sempre penso em coisas para colocar nele quando estou andando de moto, de carro, etc, mas nunca lembro de concretizar quando sento no computador. Mas tudo bem. O próximo post será a respeito da faca que fiz em casa, que não foi a primeira, mas certamente é a numero 1.

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